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Caro leitor, se você é empresário, gestor de RH ou profissional de segurança do trabalho, já deve ter ouvido falar das Normas Regulamentadoras (NRs). Elas são o guia oficial para garantir saúde e segurança dentro das empresas.
E, entre todas, a NR 01 merece destaque. Isso porque ela é a norma geral, aquela que serve como base para todas as outras. Recentemente, passou por atualizações que já estão valendo em 2025 e, como sempre, a pergunta que surge é: “Afinal, o que muda para a minha empresa?”
A NR 01 é chamada de “Disposições Gerais”. Em outras palavras, é ela que define os princípios básicos que todas as demais normas seguem. Pense nela como a espinha dorsal da legislação trabalhista em segurança e saúde do trabalho.
Ela traz regras que orientam desde a forma como os riscos são avaliados até a organização da capacitação dos trabalhadores.
O PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos) continua sendo o grande destaque. Ele substituiu o antigo PPRA, mas agora ganha ainda mais força.
👉 Para as empresas, isso significa que não basta “preencher planilhas”. É preciso ter um sistema vivo de gestão de riscos, revisado e atualizado periodicamente.
O GRO (Gerenciamento de Riscos Ocupacionais) também se consolida como obrigação central. Ele exige que a empresa tenha uma visão integrada dos riscos, considerando não apenas aspectos físicos e químicos, mas também fatores ergonômicos e psicossociais.
Uma das mudanças mais relevantes está nos treinamentos.
Agora, a NR 01 estabelece regras claras sobre:
Modalidades de treinamento (presencial, EAD e semipresencial).
Conteúdos obrigatórios e carga horária mínima.
Registro e comprovação das capacitações.
Isso traz mais flexibilidade, mas também mais responsabilidade: a empresa precisa garantir qualidade no aprendizado e não apenas “cumprir tabela”.
A atualização reforça que a responsabilidade pela segurança é compartilhada.
Empresas devem oferecer condições, treinamentos e programas adequados.
Trabalhadores devem cumprir procedimentos e colaborar com a prevenção.
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Mais planejamento: o PGR e o GRO exigem análise contínua.
Investimento em tecnologia: softwares de gestão de riscos e EAD para treinamentos tendem a se tornar padrão.
Documentação mais robusta: fiscalizações estão cada vez mais exigentes quanto à comprovação.
Cultura de prevenção: não basta ter documentos, é preciso que todos os colaboradores entendam e apliquem os procedimentos.
Uma fábrica que antes registrava riscos apenas em fichas de papel agora precisa usar ferramentas digitais para monitorar ruídos, calor e exposição química em tempo real.
Um escritório que nunca pensou em ergonomia deve avaliar cadeiras, posturas e até pausas para reduzir lesões por esforço repetitivo.
Empresas que aplicavam treinamentos “genéricos” agora precisam customizar conteúdos de acordo com as funções e riscos reais de cada colaborador.